Fumas discute Política Municipal de Habitação

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A Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) realizou, nesta quarta-feira (1º), uma oficina com a arquiteta Rossella Rossetto. O evento foi organizado em parceria com a Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (Cedepe), da PUC São Paulo, com o tema Política Municipal de Habitação. Nesta quinta-feira (2), o tema ganha continuidade com a palestra da arquiteta e urbanista Rosana Denaldi.
Essa é a quinta oficina dentro do primeiro módulo, no qual estão sendo discutidas intervenções urbanísticas. Em breve será iniciado o segundo módulo, com o tema trabalho social na habitação. Além de servidores da Fumas, participam também representantes de diversas secretarias do governo municipal, Senac, Caixa Econômica Federal e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
O objetivo desse encontro, de acordo com a diretora de Ação Social da Fumas, Lucelena Rodrigues, é falar sobre a política municipal de habitação e envolver todos os setores ligados ao tema nessa discussão. “Estamos trabalhando para desenvolver a política em Jundiaí dentro de uma perspectiva intersetorial. Habitação não é apenas construir a moradia. É ter um bairro com qualidade de vida, para que as pessoas tenham acesso à saúde, educação e toda a infraestrutura necessária.”

Segundo ela, dentro dessa visão de trabalho, é possível ter a política de habitação com uma visão mais fortalecida. “Envolvendo as secretarias evitamos que ações fragmentadas sejam realizadas.”

Rossella destacou durante a palestra que moradia é um direito previsto na constituição de 1988 e regulamentado pelo Instituto da Cidade em 2001. “Essa é uma questão recente. E a articulação institucional nos municípios é um grande desafio”, comentou.

Também esteve no evento nesta quarta-feira a professora da PUC-SP, Rosângela Paz, que coordena a parceria Cedepe-Fumas. Segundo ela, o fato de Jundiaí ter tomado a iniciativa de reorganizar a Política Municipal de Habitação faz a diferença. “É preciso ter novos projetos e também um plano local com qualidade”, comenta, destacando que esse trabalho vai durar cerca de um ano. “Pretendemos avançar muito.”