A Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) avançou na demolição das antigas residências de moradores do São Camilo. Além disso, foram concluídas as mudanças para as 400 unidades habitacionais dos residenciais Roma e Gênova, entregues recentemente pelo prefeito Pedro Bigardi.
Junto às demolições, também ocorre a remoção do entulho no bairro. A expectativa é concluir o trabalho em até um mês, quando vai ser iniciada a abertura de uma rua, que vai ligar a parte baixa à parte alta do bairro,interligando a rua Ângelo Rivelli com a Pedro Ravaiane. Além disso, está sendo realizada a abertura de um trecho da rua José Maria Witaker.
Segundo o engenheiro da Fundação, Jose Cicero Araújo Novaes, faltam cerca de 120 casas, de um total de 274 imóveis. Ele agradece o apoio da Dae, que tem realizado o desligamento da água e a Secretaria de Serviços Públicos, que está desligando a energia elétrica, para que as máquinas trabalhem em segurança. “O processo de demolição é mais simples que o de remoção, pois trata-se de um terreno complicado. No entanto, estamos trabalhando para agilizar o processo.”
Apartamentos
A Fumas realizou a mudança de cerca de 300 famílias. As outras 100 estavam em auxílio-aluguel e fizeram o trabalho por conta própria. Assim que as famílias saíram, a demolição começou para evitar invasões.
Os apartamentos para os quais as famílias foram têm 45 metros quadrados, com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Os condomínios contam com salão de festas, parque para as crianças, ciclovia, além de garagens.Os apartamentos ficam na Avenida Giustiniano Borin, no próprio bairro.
As moradias têm aporte de R$ 8 milhões do Casa Paulista (R$ 20 mil por unidade) e R$ 29,8 milhões doMinha Casa Minha Vida. Todas as unidades foram destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600.
Regularização
Além da reurbanização, o São Camilo caminha também para a regularização fundiária. Nessa terça-feira (3), 28 famílias moradoras do Jardim São Camilo receberam das mãos do prefeito Pedro Bigardi uma cópia da matrícula dos lotes em que residem e um folder com explicação sobre a demarcação urbanística da quadra um, setor 2, no qual moram.
Já foi concluído o registro no cartório e o próximo passo é a aprovação do projeto de regularização fundiária pela Secretaria de Obras. Depois de todo o processo, os moradores vão receber o título de regularização de posse e a expectativa é de que isso ocorra até o final desse ano. A conversão em propriedade ocorre após cinco anos.
Luana Dias
Foto: Cléber de Almeida