Reunião discute regularização fundiária de núcleo do Jardim Guanabara

Publicada em

Na noite desta terça, técnicos da FUMAS participaram de uma reunião sobre Regularização Fundiária do núcleo situado entre as ruas Pedro Galli e Yolanda Seraphine Pagedo, do Jardim Guanabara. A reunião, realizada na EMEB Profª Izabel Chistina Marques de Oliveira, contou com cerca de 30 moradores do núcleo existente no bairro, que puderam esclarecer suas dúvidas quanto aos procedimentos. Dentre as etapas para a realização da regularização fundiária, já foram concluídas ações como desadensamento e remoções de famílias em áreas de risco, com as demolições das moradias desocupadas.

A superintendente da FUMAS, Solange Marques, frisou que, com a criação do Departamento de Regularização Fundiária em março de 2017, os trabalhos relativos à regularização dos núcleos de uma forma geral foram intensificados. “Estamos cuidando não apenas das questões do núcleo existente no Jardim Guanabara”, como também das demais áreas consideradas de interesse social dentro da cidade”.

Solange Marques, superintendente da Fumas: trabalhos de regularização fundiária foram intensificados com a criação de um departamento específico

Ainda restaram no referido núcleo 30 famílias que aguardam a regularização fundiária e a individualização dos lotes. “É muito importante que não se faça nenhum tipo de modificação no cenário que possa ser considerada ampliação ou nova ocupação”, alertou a diretora do Departamento de Regularização Fundiária da FUMAS, Gemima Rojas Yoshioca. “Se durante o processo de regularização for constatado que houve modificação do loteamento, ou seja, que ocorreram novas ocupações, o processo será interrompido e o levantamento planialtimétrico e cadastral ficará desatualizado, assim toda a comunidade sai perdendo com isso, pois aumentará o tempo para a finalização da regularização”.

Para o assessor fundacional Rafael Negrin Moreira, que participou de todas as etapas anteriores do processo de urbanização do núcleo, é gratificante ver que os moradores estão conscientes da questão e zelando pelo bem comum, cuidando para que o espaço não tenha novas ocupações. “Eles sabem que quando o processo de regularização for concluído, eles serão os maiores beneficiados”, acrescentou.