Uma oficina de dança terapia reuniu na tarde desta terça-feira (28) cerca de 40 voluntárias participantes do Programa de Suplementação Alimentar da FUMAS, para celebrar o Dia Nacional do Voluntariado. O encontro, realizado no refeitório da Fundação e ministrado pela professora de dança Sara Yacov, teve por objetivo promover a integração entre as participantes, além de estimular, através da linguagem corporal, as potencialidades expressivas de cada uma.
“O trabalho voluntário é um ato de amor e, muitas vezes, quem se oferece para ajudar, nem se dá conta de que também precisa ser cuidado, de que também precisa ser ouvido”, explica a professora. “A dança terapia tem a função de proporcionar o relaxamento e bem-estar, além de ajudar a quebrar algumas barreiras subjetivas que nem sempre são fáceis de transpor com a linguagem verbal”.
Para a diretora do Departamento de Ação Social, Clayde Almeida, responsável pelo Programa de Suplementação Alimentar, a celebração desta data é uma forma de agradecer o empenho dedicado por essas mulheres junto à comunidade. “Entregamos diariamente a suplementação nos núcleos e estas voluntárias é que são as responsáveis por receber as crianças, organizar e limpar todo o espaço. O sucesso do projeto se deve, inclusive, pela disponibilidade em ajudar que elas sempre demonstram”, complementa.
A superintendente da FUMAS, Solange Marques, que participou do evento acompanhada dos demais diretores da Fundação, exaltou o comprometimento das equipes de voluntárias. “O carinho com que elas tratam as crianças e a atenção que dedicam a elas são detalhes que fazem com que o programa prossiga ano após ano e, por isso, elas merecem todo o nosso respeito e gratidão”, destaca.
Reconhecimento
Para muitas das crianças que elas recebem todos os dias, o momento da suplementação representa a única refeição do dia. Cacilda, que junto com a filha Débora trabalha como voluntária no núcleo do Jardim Santa Gertrudes, disse que adorou a homenagem. “Foi muito divertido, valeu a pena”.
Recém-aposentada da FUMAS, a cozinheira industrial Maria Creuza Barbosa da Silva é alguém que sempre trabalhou como voluntária. Era dela, inclusive, a autoria do bolo servido às voluntárias participantes do encontro. “Fiquei muito feliz em participar desse evento, porque minha história com a FUMAS começou há 31 anos, justamente por conta do trabalho voluntário, quando me ofereci para servir a sopa para as crianças onde moro, na Vila Esperança. Só depois virei funcionária. E fico muito feliz de poder voltar aqui na condição de voluntária, porque ajudar as pessoas sempre fez parte da minha vida.”
Assessoria de Imprensa – FUMAS
Fotos: Divulgação