Dois anos após encaminhar o pleito pedindo recursos à Casa Militar, em São Paulo, e ao Ministério da Integração Nacional, em Brasília, foi assinada na manhã desta quarta-feira (18) a Ordem de Serviços para execução das obras de contenção no Jardim Fepasa. Desde agosto passado, a empresa vencedora da licitação, A.R.Galzoni Engenharia e Construções, aguardava a transferência dos recursos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, ação autorizada desde novembro.
“É um pedido muito antigo e que, sendo liberado agora, às vésperas do Natal, encaramos como um verdadeiro presente aos moradores do Jardim Fepasa, que há anos aguardam por esta obra necessária que trará mais segurança a todos os que moram nos trechos onde serão construídos os muros”, salientou a superintendente da FUMAS, Solange Marques, que se lembra de já ter trabalhado para a viabilização deste muro quando esteve neste cargo pela primeira vez, em 2007. “Ao todo, são 165 metros de muros distribuídos em vários trechos para contenção do desnível existente nos terrenos. É uma obra extremamente necessária e a partir dela podemos iniciar o Levantamento Planialtimétrico Cadastral (Lepac), que é o ponto de partida para o processo de regularização fundiária da segunda fase do Fepasa”.
O pleito foi apresentado pela FUMAS e Defesa Civil de Jundiaí ainda no primeiro semestre de 2017 e o valor liberado foi de R$ 584.354,42 e a contrapartida do município será de R$ 216.645,58. O projeto é constituído por obras preventivas (muros de arrimo) em gabião e em bloco estrutural com concreto armado, em pontos diferentes das ruas Bonsucesso, José Carlos Tomé e Sebastião de Oliveira Queiroz.
Para o coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, João Osório Gimenez Germano, que junto com Solange chegou a ir até Brasília para participar de uma reunião onde foi apresentada a importância da obra, a segurança da população sempre foi a maior preocupação do poder público municipal. “Em todas as oportunidades que tivemos, ressaltamos a necessidade dessa obra para o bairro e a segurança que trará à comunidade local. A realização de uma obra preventiva é sempre muito melhor do que uma obra de recuperação”, avaliou.
Obra rápida
Com a Ordem de Serviço garantida, a empresa inicia a elaboração do projeto e, a partir daí, a execução da obra. “A fase de projeto deve durar em torno de 30 dias e tão logo termine, eles começam a trabalhar no local, conforme as condições climáticas permitirem”, complementou Domingos Custódio Silva, diretor do Departamento de Obras e Projetos da FUMAS, lembrando o padrão de ocorrência de chuvas associados aos meses de janeiro e fevereiro. “Estimamos que a obra esteja concluída em sete meses, mas temos de considerar que se trata de uma obra preventiva, realizada num terreno de dificuldades geológicas e o período de chuvas pode atrapalhar um pouco.”
A assinatura da Ordem de Serviço foi feita na presença de alguns moradores do Jardim Fepasa: Marcônio José da Silva, Carlos Alberto das Neves, Cilene Balbino da Silva e José Sebastião da Silva Filho. “A gente já esperava por essa obra há muito tempo e ficamos muito gratos e felizes com o benefício que trará à toda comunidade”, destacou o morador Cilene.
Assessoria de Imprensa – FUMAS
Fotos: Divulgação/Cijun