Famílias cadastradas visitam área e escolhem lotes no Recanto Novo

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Área passa por obra de infraestrutura para receber de volta as 31 famílias que, no passado, ocupavam aquele espaço de forma irregular

O sonho de morar no que é seu está cada vez mais próximo para as 31 famílias do loteamento Recanto Novo, empreendimento habitacional de interesse social da Prefeitura de Jundiaí, com implantação por conta da FUMAS na região do Jardim Tamoio. O projeto promove a regularização fundiária para as famílias provenientes dos núcleos de submoradia localizados naquela área (famílias remanescentes do núcleo instalado no extinto prédio do antigo Hospital Psiquiátrico, Baixada do Paraná e Núcleo Balsan).

Durante toda esta semana, as famílias estiveram no local acompanhadas das equipes das FUMAS para fazer a indicação dos lotes desejados e conhecer as regras para que possam receber os lotes. “Nossa intenção era a de levar estas famílias para uma visita e discutir com todos eles os detalhes do projeto, mas por conta da pandemia, optamos por levá-las até lá e fazer a apresentação da planta e as metragens dos terrenos de forma individual”, explicou Solange Aparecida Marques, superintendente da FUMAS.

Desde que foram retiradas daquele mesmo espaço que ocupavam de forma irregular, estas famílias recebem da FUMAS o auxílio-moradia, enquanto aguardam pela viabilização da solução habitacional. “Anteriormente, esta área era destinada a ser a área verde do Jardim Tamoio, mas era ocupada irregularmente por essas mesmas pessoas. Além de construir toda a infraestrutura necessária para receber as casas que serão construídas pelas famílias, a FUMAS também será responsável pela confecção das plantas residenciais e pelo acompanhamento técnico durante as obras”, acrescentou a superintendente.

Infraestrutura

O prazo de conclusão da obra de infraestrutura foi aditado para setembro deste ano e, atualmente, já foram finalizadas as redes de água, esgoto e drenagem dos lotes. “Até setembro, concluiremos a rede elétrica, iluminação pública, arborização e pavimentação”, acrescentou, lembrando que após a indicação dos lotes desejados pelas famílias, será definido um critério para o caso de empate. “Vamos avaliar os pedidos de todos para definir como será feita a distribuição dos terrenos, caso mais de uma família manifeste interesse em ficar com o mesmo lote”, complementou.

O pedreiro João Barbosa da Silva, de 52 anos, já tem em sua cabeça os detalhes que deseja para a nova casa. “Gostaria de ficar com um lote na parte mais alta, mas aceito ir para qualquer um”, disse ele, que viveu por volta de 5 anos dentro do Hospital Psiquiátrico com a família. Já o casal Jovenilio Rodrigo Salomão, de 61 anos, e a esposa Lúcia de Fátima Marcelino, moram na Baixada do Paraná há 40 anos e aproveitaram o momento da visita para tirar muitas dúvidas sobre o lote. “É um novo recomeço”, disse ele.

Assessoria de Imprensa – FUMAS
Fotos: Divulgação