Todo dia 10 de maio é comemorado o dia do cozinheiro, e a FUMAS -Fundação Municipal de Ação Social– fez uma homenagem para essa profissão tão especial e que impacta a vida de inúmeras famílias.
Uma das frentes de serviço da Fundação é o Programa de Suplementação Alimentar que tem como objetivo combater a desnutrição, promovendo consequentemente, bem-estar à saúde das pessoas que recebem esse benefício.
A prática desse projeto se baseia na entrega de sopas para os diversos centros comunitários de Jundiaí para crianças de 11 anos e 11 meses, pessoas com necessidades especiais (PNE), gestantes e nutrizes, idosos e pessoas em recuperação de alguma doença. Além de fazer parceria com mais três instituições, sendo elas o SOS, Centro Pop e Casa da Fonte.
A FUMAS realiza as entregas diretamente para os centros comunitários que supervisiona, saindo diretamente da cozinha da Fundação. Porém, no caso das parcerias citadas acima, as próprias instituições precisam fazer a retirada dos alimentos.
Assim, para que todo esse trabalho social seja realizado, o trabalho de todos os cozinheiros é extremamente essencial, pois sem eles nenhuma das sopas seriam entregues e inúmeras famílias ficariam sem esse auxílio tão importante.
O programa abrange 8 centros comunitários no total, atendendo aproximadamente 400 pessoas e a quantidade de alimentos (sopas e sobremesas) pode variar de acordo com a quantidade de pessoas atendidas em cada centro. Por exemplo, em média, no Jardim Novo Horizonte são entregues 8 litros de sopa em cada núcleo
Por isso, vamos entender um pouco mais sobre a rotina de todos os cozinheiros e como é a atuação deles no PSA – Programa de Suplementação Alimentar. A FUMAS conta com uma equipe de seis funcionários, sendo eles: Ana Maria Raimundo, Elizabeth de Oliveira, Lucilene de Jesus, Maria Aparecida Martins, Marcelo Fernandes e José Eduardo Pereira.
Em entrevista para a FUMAS, eles contaram que precisam chegar todos os dias por volta das 6h da manhã para começarem os preparativos das sopas. Todo o processo de higienização dos alimentos até a finalização dura em torno de duas horas e só então passam para a etapa de transferirem as sopas já prontas – nas panelas e caldeirões – para as caixas destinadas aos centros e instituições.
A equipe inteira se auxilia ao longo de todas as etapas e é possível perceber claramente o amor que incentiva cada um diariamente, pois a rotina nem sempre é fácil.
Lucilene de Jesus disse estar muito realizada na profissão que atua: “Estou na FUMAS há 19 anos e me sinto muito grata e realizada de estar aqui e de fazer parte de um projeto tão especial”.
“Quando eu entrei na FUMAS foi um momento muito marcante para mim, pois fazia 2 meses que tinha perdido minha mãe e foi um período muito sensível. Mas a equipe me recebeu de braços abertos e conseguimos enfrentar diversas dificuldades, como a pandemia e ainda assim continuamos com essa ação”, disse Marcelo Fernandes, outro cozinheiro da equipe da Fundação.
A distribuição dessa refeição é feita todos os dias ao redor das 10h da manhã e conta também com a ajuda de diversas voluntárias para que o local seja limpo corretamente e a sopa seja entregue dentro das normas da vigilância sanitária.
A gratidão das famílias em receber as sopas é algo tocante e mostra como faz a diferença diariamente na vida de cada um que recebe.
“A sopa é maravilhosa, tem um sabor incrível e acho que em casa ninguém consegue fazer igual” confessou Edilaine, moradora do Jardim Novo Horizonte, que leva seu filho pequeno todos os dias no núcleo.
“É uma coisa que tá no meu sangue, eu já trabalho como cozinheiro faz 30 anos e eu amo muito o que eu faço”, disse José Eduardo Pereira.
Por fim, a cozinheira Lucilene de Jesus também deu seu depoimento muito emocionada: “Essa é a realização do nosso trabalho, construir esse alimento para chegar até alguém, é isso que nos move”.