Depois de definir que a área será utilizada na construção de mais 400 moradias para atender à população, o prefeito Pedro Bigardi fez questão de acompanhar, na manhã desta sexta-feira (2) os trabalhos de finalização da demolição do prédio do antigo hospital psiquiátrico.
Nos últimos anos, o local era utilizado como moradia por dezenas de famílias. No projeto original, a área seria transformada em um grande parque, com projeto paisagístico e equipamentos de lazer. “Com uma área deste porte e a demanda expressiva por moradias para acomodar o pessoal que corre risco nos morros, vamos usá-la para construir 400 habitações”, comentou o prefeito.
Acompanhado dos secretários Rodrigo Mendes Pereira (Fumas) e José Roberto Aprillanti Júnior (Obras), além do vereador Márcio Cabeleireiro, o prefeito caminhou por sobre os escombros do antigo hospital e, com uma planta na mão, conferiu todos os detalhes do projeto.
“Vamos trazer para cá, também, uma parte dos moradores do Balsan e outra que está utilizando o auxílio-aluguel”, explicou o prefeito, que também solicitou à equipe a construção de um espaço multiuso. O objetivo é que a população daquela região tenha atividades culturais, assistenciais e cursos diversos, além dos equipamentos de serviços, como creche e escola.
Programa
O projeto está sendo formatado em função de recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o superintendente da Fumas, Rodrigo Mendes Pereira, as famílias pagarão entre R$ 25 e R$ 80 reais por um período de 10 anos.
“Isso vai totalizar cerca de 10% do valor total do imóvel, que deverá custar em torno de R$ 100 mil”, explicou. Uma creche, para ser compartilhada também pelos moradores do Núcleo Tupi – um condomínio que recebeu os antigos habitantes do hospital – que está localizado bem ao lado.
Caminhando por entre as vielas do bairro, o prefeito e os secretários conversaram bastante com os moradores e comunicaram a eles os planos para reurbanização de toda aquela região. Há projeto também para a questão viária, de maneira que o bairro tenha ligação com outras regiões próximas dali.
A demolição do antigo hospital, principal obstáculo para seguir com os projetos, está na fase de recolhimento dos entulhos, já podendo ser vislumbrado um novo horizonte para as famílias daquela região.