Cerca de 15 alunos do 9º ano do Sesi Luís Latorre participaram na manhã desta quinta-feira (10) de uma visita monitorada ao Banco de Alimentos de Jundiaí. Acompanhados pelo professor Alexsandro Carlos da Rocha, os alunos foram recebidos pela nutricionista Rita de Cássia Stringari de Francesco, responsável técnica do programa, e pelas técnicas em Nutrição e Dietética da FUMAS, Silvia Helena Donizete de Lima e Raquel Semíramis César.
Ao chegar, acompanharam as explicações feitas pelas duas servidoras, que lembraram da importância da intersetorialidade do projeto que beneficia famílias referenciadas pelo CRAS. “Esse programa é coordenado pela Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), operacionalizado pela FUMAS e recebe o suporte técnico da Unidade de Gestão de Promoção de Saúde. Foi justamente a ação conjunta de todos estes setores, com a disposição que encontramos pela Administração Municipal, que possibilitou a concretização deste programa”, reforçou Silvia.
Rita também destacou que as famílias credenciadas no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) para participar do Banco de Alimentos apresentam, entre outros critérios, a condição de vulnerabilidade ou insegurança alimentar. “Esta condição não significa que a família não tem absolutamente nada pra comer. Significa que ela está passando por uma situação financeira que não lhe dá a segurança de garantir uma boa refeição à mesa. Por isso, ela recebe o treinamento necessário e, por um ano, estará habilitada a receber as doações das cestas verdes, até que sua condição mude e ela possa seguir adiante sem este respaldo, que será destinado a outra família”, ressaltou.
Experiência importante
À frente da disciplina de Geografia, o professor Alexsandro lembrou que a visita faz parte de um projeto educacional do eixo interáreas denominado “Fome de Quê”. “Entre outros trabalhos que os alunos estão fazendo, teremos a preparação de alimentos substituindo o sal e como reaproveitar a casca dos alimentos. O que eles viram aqui no Banco de Alimentos foi muito importante para complementar o que estamos trabalhando em sala de aula”.
Maria Eduarda Augusto Duarte, de 14 anos, nunca havia visitado uma cozinha industrial e contou que ficou impressionada ao ver o tamanho das panelas. “E também amei saber o cuidado que os alimentos doados estão recebendo até chegar às mãos das famílias que mais necessitam”.
O estudante Samuel Garbim Antoniassi conta que também ficou feliz ao saber que os alimentos que poderiam ser desprezados pelos produtores estão recebendo um destino muito melhor. “É muito bacana ver que as pessoas também estão aprendendo a aproveitar os alimentos de várias maneiras”.
Seu colega, Pablo Mathias Gonçalves, de 14 anos, confessou ter se emocionado ao ouvir a história relatada pelas técnicas sobre um dos beneficiados, que conseguiu criar a própria horta e avisou que não precisava mais dos alimentos doados. “É tocante saber que as pessoas também puderam elevar sua autoestima e recuperar a dignidade a partir da alimentação”.
Assessoria de Imprensa – FUMAS
Fotos: Divulgação