Pedro Fávaro

Pedro Fávaro
1964 a 1969 – 1977 a 1983

Principal atividade ou função histórica: Política (ex-prefeito)
Nascimento: 14/11/1925
Sepultamento: 15/05/2004
Localização: Quadra 47


Dados biográficos e menção histórica:

Nascido em Espírito Santo do Pinhal, veio para Jundiaí ainda na primeira infância com os pais, Ricardo Fávaro e Emília Menegatti Fávaro. Cristão católico e devoto de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Pedro Fávaro sofreu um acidente na infância, na roça, que resultou na perda do olho esquerdo, o que fez com que seus pais redobrassem os cuidados com sua educação.

Em Jundiaí, cursou os primeiros anos escolares com a professora Helena Lazzari e depois foi aluno do Ginásio Prof. Luiz Rosa e da Escola Normal de Jundiaí. Formou-se contador, no tempo em que a graduação no colégio era equivalente ao grau superior e foi o primeiro despachante juramentado de Jundiaí.

Participou ativamente de trabalhos de filantropia, sempre associado à Maçonaria, da qual foi filiado por 55 anos dos 79 vividos. Foi casado com Vilma Nalin Fávaro, com quem teve três filhos: Pedro Fávaro Júnior, Francisco Ricardo Fávaro e Gisela Elaine Fávaro. Era um homem de costumes simples, sempre ligado à família.

Em 1948, elegeu-se vereador, o mais novo entre os eleitos, sendo líder da bancada majoritária, e deixando a Câmara Municipal apenas em 1955, após sua segunda legislatura. Dentre os feitos do seu período como vereador destaca-se sua participação na criação da Comissão Municipal de Trânsito (órgão que hoje responde dentro da Administração Municipal como Unidade de Gestão de Mobilidade e Transportes) e da Guarda Municipal.

Era funcionário público da Prefeitura de Jundiaí e, apoiado pelo então prefeito Omair Zomignani, foi eleito Prefeito, administrando o Município entre 1964 e 1969. Dentre os feitos daquele período estão a construção da Estação de Tratamento de Água no bairro do Anhangabaú e o estabelecimento do Plano Diretor de Jundiaí, em 1968, o primeiro a ser adotado por uma cidade do País, sob a responsabilidade do arquiteto Antônio Fernandes Panizza, diretor de Planejamento à época. No mandato de seu sucessor, o prefeito Walmor Barbosa Martins, foi diretor de Educação (equivalente ao secretário de Educação).

Foi eleito Prefeito de Jundiaí pela segunda vez, para a gestão do período de 1977 a 1983.
Nesse segundo mandato, destacou-se a ampliação do sistema de abastecimento de água para praticamente 90% do território urbano de Jundiaí, bem como a ampliação, para quase toda a cidade, das redes de captação de esgoto. Além disso, foram construídos os emissários de esgoto do rio Jundiaí Mirim e reforçada a legislação para garantir a preservação do único manancial de água da cidade.

Foi também sob sua gestão que ocorreu a criação da Imprensa Oficial do Município e da Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS), responsável pela implantação da política habitacional e pelo Serviço Funerário Municipal de Jundiaí.

Em outubro de 1988, foi eleito vice-prefeito para o segundo mandato de Walmor Barbosa Martins, a quem substituiu por duas vezes no mandato de 1989 a 1992. Faleceu em 2004, aos 79 anos.