Principal atividade ou função histórica: engenheiro
Nascimento: 01/07/1892
Sepultamento: 29/04/1925
Localização: Quadra 2
Estilo arquitetônico: Art Nouveau/Clássico
Descrição do jazigo: Sepultura em granito bruto com acabamento polido, onde há forte influência do estilo Art Nouveau, que estava em evidência nas décadas de 20 e 30, e se caracterizava pela transição dos elementos decorativos com acabamentos detalhados do estilo clássico, para as formas retas e angulares. Junto com os elementos de pedra há uma escultura, em bronze, no estilo Clássico Acadêmico, representando uma forte simbologia em que o artista imortalizou o momento de despedida da jovem esposa do dr. Leonardo, quando do fechamento de seu caixão.
Dados biográficos e menção histórica:
Foi engenheiro da Companhia Paulista das Estradas de Ferro e integrou a equipe do engenheiro Monlevade, que em 2 de julho de 1922, fez partir da estação férrea de Jundiaí rumo a Campinas, o primeiro trem elétrico da América Latina. Teve uma morte trágica: morreu eletrocutado quando fazia uma inspeção no trecho nos fios de alta tensão chamados “troley”, na época em que Companhia Paulista começou a eletrificar os trechos ferroviários. Filho do médico Francisco de Albuquerque Cavalcanti (ex-prefeito de Jundiaí) e dona Alice Ulhoa Cintra, Leonardo morava com a família onde era o Areião, que na época (década de 20) não possuía calçamento. Quando a calçada foi concluída, o nome do engenheiro foi dado àquela rua.